Detesto coisa quebrada.
Remendada? Só se ficar imperceptível, ou se for fantasia de festa junina.
É contra minha natureza, meio perfeccionista.
Vivo dando manutenção nas coisas, preventiva, e se quebrou, mando logo arrumar. Até com carro sou assim, não aguento carro amassado.
Mas porcelana, cerâmica quando quebra é fogo…
Ontem encontrei um pequeno objeto decorativo (novo, lindinho) quebrado. Corpo de um lado, e rabo do outro, ali juntinhos, camuflados – era um passarinho. O que mais me deixa doida é que quem quebrou ficou no silêncio. Muito chato.
Mas para minha sorte, colado, ficou perfeito, mas sabe que até sonhei com o bendito passarinho?
Minha frase de prateleira é: “Só quebra quem usa, quem limpa, quem mexe.”
Enfim, qualquer um está sujeito a quebrar. Mas me conta!!!
Nem unha quebrada eu gosto, se uma quebra eu corto as outras, e penso como essa umazinha muda a vida das outras 9…
Hoje mesmo quebrei uma xícara. O copo escapou da minha mão, e foi justamente bater na asa da xícara! Quebrou em 3 lugares com pedacinhos bem pequenos, não daria para colar. Fiquei brava comigo mesma, claro. Mas… acontece, estava lavando….xícara e pedaços da asa, no lixo. Nada de xícara de uma lado e asa do outro. Pensei será que acho outra igual? Era um par.
Acho que eu devo fazer uma cara péssima quando alguma coisa quebra.
Não gosto mesmo, dou valor e gosto das minhas coisas, mas não fico doente.
Tem gente que fala “eu fico doente, quando quebram minhas coisas”… credo aí já é demais.