COBAIA
Antagônico.
21 de novembro de 2014Árvore de Natal
23 de novembro de 2014COBAIA
É de conhecimento de todos que para alguém tornar-se profissional, expert, há que treinar.
Algumas profissões só a prática e o próprio exercício da função atendem.
Mas profissões que lidam com vida, corpo, saúde, é preciso treinar enquanto aprende. Isso vale desde esteticista, podólogo, cabeleireiro, manicure até fisioterapeutas, médicos, dentistas.
O curso de formação prevê aulas práticas com voluntários.
Geralmente este serviço é oferecido a baixo custo ou de graça, quando os alunos já estão na reta final de formação e com forte acompanhamento e assistências de professores. A cosia é séria.
Ontem ouvi uma historia de uma prima dentista, formada há muito tempo, que contou que convidou um conhecido da família para ser voluntário nas aulas de prótese dentária durante o seu curso, e que ele ganharia uma dentadura nova no final do projeto.
Tudo acertado, ambos empolgados.
O voluntário pediu licença no trabalho e toda quinta-feira de manhã iam juntos para a faculdade fazer a tal dentadura. Ele era um antigo funcionário da família de muitos anos, já com certa idade e por infelicidade com problemas que o levaram a perder os dentes.
Um tipo bondoso, alegre, miúdo.
Aquela pessoa que nasceu junto com o negócio, que todos têm um carinho especial e ao mesmo tempo alvo de muitas brincadeiras e provocações.
Depois de muitas idas e vindas a dentadura ficou pronta.
O homem todo orgulhoso chegou ao trabalho com seu dentes novos.
Porém, alguém achou que os dentes ficaram grandes e disse que pareciam dentes de um cavalo. O pobre coitado fechou o sorriso e aposentou precocemente a tal dentadura.
Minha prima jura que ficou ótima e foi implicância do pessoal.
Por outro lado, até hoje a quem diga que tinha ficado meio grande mesmo.
