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Eleições

Mais uma vez estamos naquela situação bem pouco confortável: quem “não escolher” para presidente, governador, deputado. Acho que vou morrer sem experimentar o prazer de ter um candidato, de querer votar de livre e espontânea vontade, de acreditar .
Aqui, votamos obrigados, as cartas são marcadas e, por estes mesmos motivos, sabemos o resultado da eleição antes. Péssimo! Não me submeto a ouvir as mentiras e piadas dos nossos “políticos” no horário do circo. Desligo a TV, mudo o canal, mudo a estação. Simples.
Nunca somos devidamente apresentados aos nossos candidatos.
Em função do profundo abismo entre as classes sociais, não temos um processo de construção de democracia verdadeiro, rico, bacana.
Temos aves de rapina que circundam o poder público, uns mais competentes, outros menos, uns mais articulados outros menos, uns mais preparados, outros menos, uns mais conhecidos, outros menos. E essas aves é que nos governam. Um país tão grande, tão diverso, com tanto!
Tanto recurso, tanta paz, tanta beleza, tanta gente boa, tanta capacidade…
Na verdade não sabemos nada de nossos candidatos, sabemos apenas aquilo que seus assessores de comunicação, marketing, politicagem…querem que saibamos.
Queria viver uma experiência democrática diferente. Será que o tempo vai amadurecer este traço de nossa história? Vamos ter que sofrer para isso? Seja lá o que isso possa ser: guerra, golpe, falência econômica?

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