Gorjeta, tips ou caixinha, é território delicado.
Não estou aqui falando de taxa de serviço de bares, restaurantes, hotéis, esta é clara: 10% da conta; estou falando é daquela gratificação por uma gentileza, uma pequena ajuda.
Sempre me pego avaliando entre generosidade, bom senso e gratidão.
Quanto já está no preço? No taxi? Na manicure?
Nas corridas de taxi costumo arredondar o valor da conta, para a manicure semanal prefiro uma lembrança de final de ano ou um presentinho, eventualmente, para os frentistas de sempre, arredondo a conta.
Mas tem situações delicadas…
Quanto dar para o entregador de pizza ou comida japonesa?
O faxineiro do prédio ajudou a tirar os pratos dos vasos de plantas pesados da sua casa. Quanto vale?
O rapaz do mercado te ajudou com aquelas caixas super pesadas. Quanto vale?
O manobrista?
O zelador te ajudou a dar carga na bateria?
Calcula-se o valor de uma bebida?
Valor em função do tempo, do esforço e da simpatia?
Às vezes tenho receio de ser boba, às vezes, avarenta.
Acho R$ 5 um bom número, se for conhecido, dou R$ 10, se a entrega da comida for muito cara R$ 10, se for baixa 10%. Para um pequeno esforço R$ 2. E este é o mínimo, e o menos usado.
Mas a sensação de dar uma bela gorjeta é a melhor de todas.
A surpresa é o sorriso de quem recebe é impagável!
Mas, aí, é por mérito e um algo a mais.
A melhor gorjeta?
O valor que acho justo, um obrigada verdadeiro, e claro, um sorriso.