Mais do mesmo
Dia a dia.
14 de fevereiro de 2015
Guarda-sol ou guarda-chuva?
16 de fevereiro de 2015Citando aquela canção…
( A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores o mesmo jardim…)
A mesma avenida, as mesmas cores, as mesmas escolas, as mesmas bundas…
Mais hidrogel, mais silicone, mais exibicionismo, enfim…
Tudo é igual, no carnaval.
Por que será que é assim?
Rimas à parte, ontem fiquei pensando porque o Carnaval não pode ser como os eventos esportivos, com uma certa periodicidade que não seja anual? Estou falando dos grandes desfiles.
Daria possibilidade para evoluir, melhorar, planejar, arrecadar, organizar e nós espectadores ter uma certa curiosidade, saudade e mais interesse.
É simplesmente repetitivo demais, cansei.
Mudam os apresentadores, mudam a publicidade, mudam os nomes das famosas, mas é muito igual.
Entre os anos de desfile poderiam usar a criatividade e criar outro tipo de festa. Sei lá, não sou carnavalesca e sei que envolve muita gente, muito dinheiro de um lado, e de outro lado alimenta o sonho de muita gente, mas é tão pão e circo…pra gringo ver?!
Acho o Carnaval mais uma daquelas doses de ópio para o povo, menos bárbaro, mas tão populista quanto as festas pagãs, as arenas, animais e gladiadores na Antiga Roma. Se mudarmos os adereços e a “civilidade” da coisa, nem parece que se passaram tantos anos assim.
Para mim, invariavelmente o coração humano caminha a passos muito lentos, quase imperceptíveis.
Mais do mesmo.
