Não adianta final de ano, é final de ano.
Por mais cuidado e organização que haja, é uma época de correria.
Além dos preparativos das festas, é época de fechamento de ciclo.
Escolar, de trabalho, de calendário.
Racional e emocional.
O eterno duelo dos pensamentos.
A vontade é deixar levar-se pelo verde e vermelho, pelas luzes, pela chegada do Natal.
Mas ainda há coisas para finalizar. Então, tem que andar em paralelo, como sempre.
Lista de pendências e jobs numa mão, e lista de presentes e menu de jantar na outra.
As aulas já acabaram, mas o trânsito fica mais enlouquecido que nunca.
A sensação é de urgência, alvoroço.
Prefiro passar longe, ainda.
Nos negócios, já começamos a finalizar a agenda de 2014 e preparar a agenda de 2015 – ninguém mais quer pensar em reuniões, propostas, contratos.
Utilizamos o restante do combustível para dar uma última acelerada até sei lá, dia 15 -20, e é isso, o que não fechou, fica para janeiro. Tentamos bravamente concluir e encaminhar o máximo de coisas, mas o mundo naturalmente desacelera.
Aliás, merecidamente.
Férias.
Férias escolares.
Férias coletivas.
A volta clássica dos economicamente ativos é 05 de janeiro (… ui).
É um estica e puxa tão forte de agenda, de ideias e planos, que na hora de relaxar, cadê o sono? Fico divagando. Não chega a ser insônia, só mente inquieta mesmo.
E o jantar?
Presentes?
Será que vamos conseguir remarcar aquele cliente?
Será que o projeto vai ficar bacana?
E os resultados da escola?
Melhor pensar em pessoas.
Andei encontrando gente querida de infância, mil lembranças.
Não dá nem para escrever, pois é uma viagem só minha.
Amanhã tem mais.
Dorme!