Como muito sentimento, ora é veneno, ora é remédio.
Não é só uma questão de dose, é uma questão de ocasião também.
Quando sentimos orgulho pelo outro, é um sentimento nobre. Saímos de nós mesmos para reconhecer e apreciar o outro. Valorizar uma conquista, uma atitude.
Orgulho de filho, de filha, de marido, de irmão, de amiga, de funcionário, de pai, de mãe… é impagável. Seja por uma conquista profissional, uma decisão, seja simplesmente pelo o que esta pessoa é, e representa na nossa vida, e mais ainda; no mundo.
Também é bacana quando sentimos orgulho de nós mesmos, é um sinal de amadurecimento, perdão, amor próprio, uma coisa entre nós e o espelho.
Dar o primeiro passo de uma jornada. Dizer um não, dizer um sim, mudar um comportamento, quebrar um ciclo vicioso, sair de um casulo, encarar, isso nos enche de orgulho e traz aquele brilho no nosso olhar.
Mas orgulho é veneno quando achamos que estamos acima.
Orgulho mata silenciosamente uma amizade ou uma relação quando passamos do ponto de pedir perdão ou perdoar.
A coisa toda vai ficando cinza, perdendo a cor, o brilho.
Esse orgulho mata.
Sorria, perdoe, ame enquanto é tempo.
Ninguém erra para a vida toda.
Ninguém é melhor que ninguém sempre.